sexta-feira, 24 de junho de 2011

Decodificando o Código Matrix

As imagens confundem e as palavras separam, mesmo a palavra união é observada através de um recorte incapaz de reproduzir com fidelidade o seu significado, note que escrevê-las precisamos tê-la separada das demais palavras.
A mente é como uma espada de dois gumes, tudo o que ela toca ela corta, divide, separa, classifica, julga, rotula e, desta forma, adapta aquilo que é observado ao filtro da observação, sendo assim tudo aquilo que é visto pela mente é uma criação da própria mente, não há nenhuma realidade objetiva externa observada pela mente, tudo é um fenômeno interno, seja este interiorizado ou projetado.
A mente não é o caminho que conduz a verdade, a consciência por de trás da mente pode ajudá-la através do ato de abrir uma porta, todas as religiões, filosofias, técnicas, métodos, meios, são úteis até colocar-nos defronte a esta entrada, para atravessa-la é necessário deixar a mente de lado, não se pode ver um "mundo novo" com os velhos olhos, é necessário esquecer todo o passado e toda a ilusão de uma biografia pessoal.
Mas para se chegar diante desta porta, muitas das vezes será necessário para alguns, malabirismos mentais e linguísticos, a fim de chamar a atenção de certas mentes, que de outra forma, não daria atenção ao caminho simples, direto e prático, porque a mente em estado de "alucinação não consciente" observa todo o universo a sua volta como um grande problema a ser resolvido, tudo na vida do indivíduo que é guiado por este "mestre embrigado" é visto como um problema, portanto, se tal não for colocado como um problema, não chamará a atenção dessas mentes alucinadas.
Só há um paradoxo. Não há paradoxos! Todos os mestres que usaram paradoxos nada mais fizeram do que amarrar uma "minhoca de uma idéia brilhante" sobre o anzol afiado de uma comunicação sofisticada.
É por este motivo que o silêncio é fundamental, quando a mente é deixada de lado e todos os revestimentos, recortes, modelos, imagens, paisagens, com todas as suas matrizes do passado são deixadas para trás, e podemos estar presentes aqui e agora, integralmente, completamente, de coração aberto, com plena aceitação do todo e sem nenhuma resistência, na completa entrega aquilo que é, a partir deste instante a nossa verdadeira natureza encontra espaço para se manifestar.
E, é a partir da manifestação da nossa natureza íntima, primeira e última, que perceberemos que a resposta já está aqui, não há nenhum problema a ser resolvido, a brincadeira do esconde-esconde terminou, não há mais nada para ser alcançado, a alegria é plena e a paz eterna, porque a alegria, o amor e a paz é a própria essência desta natureza íntima.
Esqueça este texto, esqueça este blog, esqueça todos os livros que você já leu, não seja como um papagaio de memória avantajada para sair repetindo tudo aquilo que você ouviu por aí, todas esses símbolos linguísticos apenas alimentam a sua mente, volte-se para a sua consciência e simplesmente permita-te ser a tua real natureza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Clique na pagina 5 para visualizar outras posts /\