Em 2000 os gamers ficaram impressionados com a versão macabra e madura que American McGee havia criado para a obra de Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas – American McGee’s Alice. O game trazia uma continuação para a segunda aventura da menininha abusada, Através do espelho, em que um incêndio acidental havia tirado a vida de seus pais, deixando-a como única sobrevivente da família. Profundamente traumatizada e isolada da realidade, Alice é internada num manicômio para se recuperar. Em seu isolamento, Alice se vê novamente no País das Maravilhas, só que desta vez o lugar está em ruínas – a insanidade da menina molda o mundo fantástico e o faz se tornar grotesco e inóspito – governado pela autoritária Rainha de Copas. Por causa desse cenário desolador, o Coelho branco pede a ajuda de Alice para salvar o País das Maravilhas e, no processo, sua própria sanidade.
No final do primeiro game, vemos Alice sendo liberada do Sanatório Rutledge depois de se recuperar. “Alice: Madness Returns” se passa 11 anos depois do primeiro jogo – exatamente o tempo que levou para terminar o segundo, aliás – e mostra Alice mais velha vivendo num orfanato e sendo aconselhada por um psiquiatra, pois o trauma da perda súbita da família ainda a atormenta constantemente. Mesmo com a mente mais tranquila, memórias reprimidas começam a aflorar e indicar para a garota que a morte dos pais teria sido tudo menos acidental. Atormentada por alucinações, Alice busca refúgio novamente no País das Maravilhas.
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