domingo, 15 de maio de 2011

Último capítulo da série de Smallville no dia 13 de maio

Na próxima sexta (dia 13 de Maio) chega o aguardado final da série “Smallville”, depois de raros dez anos de sucesso. São poucas as séries que conquistam tamanha longevidade e ainda conseguem terminar com a devida preparação. Batendo um recorde importante: Mais longeva série de ficção científica da história da TV americana! Esta décima temporada foi orquestrada pelos produtores como os passos decisivos do personagem principal em sua jornada. Mas antes, preciso direcionar alguns parágrafos para os muitos detratores da série.
Muitos a chamam debochadamente de “Smalhaçãoville”, outros proferem xingamentos ao menor sinal de citação. A enorme maioria se baseia no argumento de que a série se desvia completamente da trajetória do herói nos quadrinhos. Estes não entendem absolutamente nada! Desde que foi criado na década de 30, o personagem sofreu várias modificações, dependendo da equipe criativa responsável no momento. O que a série fez foi amalgamar diversos elementos das várias versões (incluindo a do roteirista Mario Puzo e do diretor Richard Donner para o cinema) e unir em uma linha narrativa interessante e fiel ao espírito do personagem. Muitos fãs não entendem este espírito, esta linha condutora. Vêem o herói como um brigão alienígena e torcem para que o próximo filme tenha muitas batalhas! O grande diferencial de Superman é exatamente sua motivação. Ele não intenciona vencer seus oponentes e sim convertê-los, inspirar o bem neles. Este fator em específico está sendo muito bem trabalhado na série.

Na próxima sexta (dia 13 de Maio) chega o aguardado final da série “Smallville”, depois de raros dez anos de sucesso. São poucas as séries que conquistam tamanha longevidade e ainda conseguem terminar com a devida preparação. Batendo um recorde importante: Mais longeva série de ficção científica da história da TV americana! Esta décima temporada foi orquestrada pelos produtores como os passos decisivos do personagem principal em sua jornada. Mas antes, preciso direcionar alguns parágrafos para os muitos detratores da série.
Muitos a chamam debochadamente de “Smalhaçãoville”, outros proferem xingamentos ao menor sinal de citação. A enorme maioria se baseia no argumento de que a série se desvia completamente da trajetória do herói nos quadrinhos. Estes não entendem absolutamente nada! Desde que foi criado na década de 30, o personagem sofreu várias modificações, dependendo da equipe criativa responsável no momento. O que a série fez foi amalgamar diversos elementos das várias versões (incluindo a do roteirista Mario Puzo e do diretor Richard Donner para o cinema) e unir em uma linha narrativa interessante e fiel ao espírito do personagem. Muitos fãs não entendem este espírito, esta linha condutora. Vêem o herói como um brigão alienígena e torcem para que o próximo filme tenha muitas batalhas! O grande diferencial de Superman é exatamente sua motivação. Ele não intenciona vencer seus oponentes e sim convertê-los, inspirar o bem neles. Este fator em específico está sendo muito bem trabalhado na série.

Dito isto, afirmo que a série (como todas) passou por altos e baixos em sua produção. Nada tão terrível quanto o “arco do inferno” que ocorreu na terceira temporada de “Lois e Clark – As Novas Aventuras do Superman” (onde Lois Lane ganhava um clone que se alimentava de sapos vivos!), mas episódios fracos e alguns erros (devidamente consertados em seguida), como a inclusão de Jimmy Olsen na sexta temporada. Com o decorrer da série os produtores perceberam que o personagem era velho demais e que estavam fugindo completamente de sua versão nos quadrinhos. Qual foi a solução encontrada? Mataram o personagem e inseriram em uma aparição curta no seu funeral, uma criança que seria seu irmão mais novo, este sim o verdadeiro Jimmy Olsen! Outro erro foi o combate decisivo entre Clark e Apocalypse (o monstro que nos quadrinhos o matou!), cujo suspense eles alimentaram durante toda uma temporada, para que fosse resolvido em parcos segundos, deixando seus fãs atônitos e incrédulos em frente aos seus televisores. Mas qual série não comete erros? E vale dizer que os acertos sobrepujam em larga escala estes erros.

Nas últimas temporadas os produtores estão buscando se aproximar cada vez mais do universo dos quadrinhos. Personagens secundários do universo DC foram inseridos na série, como Aquaman, Flash, Arqueiro Verde (sem poderem usar o Batman, acabaram amalgamando características do detetive de Gotham neste), a Sociedade da Justiça, Besouro Azul, Gladiador Dourado, Zatanna, o Caçador de Marte, a Legião de Super Heróis do futuro, Cyborg, os Super Gêmeos (da animação “Super Amigos”), Supergirl e Canário Negro entre outros. Alguns destes episódios contaram com o reforço do Midas dos quadrinhos Geoff Johns no roteiro, o que garantiu muita qualidade e fidelidade a estas recriações. Uma personagem que acabou realizando o processo inverso, sendo inserida no universo dos quadrinhos após ser criada para a série é a intrépida Chloe Sullivan (Allison Mack), que acabou caindo nas graças do público e criando uma base sólida de fãs muito devotados. Sullivan possui um papel fundamental na série, pois representa os fãs, o público.

Outro aspecto que me encanta nesta série é o seu respeito pelo universo cinematográfico de Superman. Christopher Reeve, Margot Kidder (Lois Lane) e Marc McClure (Olsen) participaram da série. Terence Stamp (Zod) faz a voz do pai biológico de Clark: Jor-El. Helen Slater (a Supergirl do filme de 1984) aparece como sua mãe biológica: Lara. Annete O´Toole (a Lana Lang do filme “Superman 3”) tornou-se a melhor intérprete da mãe adotiva Martha Kent. “Smallville” também abraçou outras personificações do mito, como a série da década de 90: “Lois e Clark”. Tanto Dean Cain quanto Teri Hatcher também foram presenteados com participações especiais. Este respeito pela mitologia é um dos fatores que me fizeram apreciar este projeto.
Em “Smallville” foi estabelecida uma relação inovadora entre a personagem de Lois Lane (Erica Durance) e Clark Kent. Diferente dos quadrinhos, onde ambos somente se conhecem no Planeta Diário, na série presenciamos uma relação que inicia com animosidade e terminará no altar! Lois se torna uma das chaves para que o jovem ganhe confiança e se torne o herói mundial que está destinado a ser. Nesta última temporada os roteiristas já criaram ótimas situações, onde ela ajuda a criar o disfarce de Kent. Sim, pois “Smallville” mantém a linha de raciocínio incensada por Quentin Tarantino em “Kill Bill”, onde aquele repórter tímido e desajeitado é o disfarce, enquanto Superman é o verdadeiro Clark Kent! As cenas que retratam um futuro em que Lois lembra constantemente o seu namorado para se manter sempre com os óculos já são pontos altos neste final de temporada. Esta cumplicidade a meu ver foi um dos trunfos narrativos dos idealizadores da série. Nem preciso dizer que considero esta versão muito mais interessante e rica que a dos quadrinhos e do cinema, em que Clark se apaixona à primeira vista por Lois e ela nunca percebe que ele e o Superman são a mesma pessoa. Neste ponto acredito que o seriado superou os originais!

A grande promessa para o episódio duplo que finalizará a série é visualizarmos Tom Welling finalmente merecendo trajar a roupa clássica (que já o espera na Fortaleza da Solidão) e alçando vôo. Após um grande suspense, foi confirmada a presença de Michael Rosenbaum como Lex Luthor, após ter estado ausente desde o final da sétima temporada. O embate promete ser lendário e com sorte, concluirá dignamente uma série muito bacana e que já faz parte da mitologia do personagem. Para o alto e avante!

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