quinta-feira, 5 de maio de 2011

Beijos pela internet agora é possível, afirma cientistas

alguém que está do outro lado do mundo será possível. Basta uma ligação à Internet e uma máquina, que grava os movimentos da língua e cria um código. Do outro lado do mundo, com um dispositivo idêntico, o destinatário recebe o beijo. A invenção é japonesa e promete quebrar todas as barreiras do amor.

Primeiro foi a voz, depois a imagem e agora chegam as sensações. A transmissão de ‘dados’ perdeu os limites. Graças a uma invenção japonesa, é possível beijar à distância, com recurso a um mecanismo que recebe e recria informação. O beijo que o emissor produz é fielmente reproduzido num dispositivo idêntico, junto do recetor.
Trata-se de um projeto de investigação levado a cabo pelo Laboratório Kajimoto, parte integrante da Universidade Japonesa de Comunicações Eletrónicas. E se o caminho a percorrer ainda é longo, certo é que os primeiros resultados estão a provocar... sensações.
Em teoria, o processo é simples: colocar informação numa máquina, para que esta a retransmita. Na prática, tem a particularidade de entrar no campo dos afetos. Mais do que mensagens – de voz ou escritas –, mais do que imagens, enviam-se beijos, resultantes dos movimentos de uma língua carinhosa.
Os responsáveis pelo projeto pretendem agora dotar as máquinas de mais sentimento, para que o destinatário não sinta que está a beijar um dispositivo, ou que está a ser alvo da ‘entrega’ de um código, frio, desprovido de amor. Resta trabalhar o sabor, o cheiro e a textura da língua. E resta encontrar um modo de materializar o amor.
A missão será difícil, mas a verdade é que nunca ninguém esteve tão perto dessa tarefa. Imagine-se que ‘do outro lado’ está um fã, um cantor ou um futebolista. Imagine-se que está um ator, ou alguém de outra área artística. Vai ser banalizado o beijo? Vai ser reinventado?
Cientistas japoneses, como sempre, conseguiram transmitir a sensação de um beijo pela internet. O sistema, criado pelo Laboratório Kajimoto da Universidade de Comunicações Eletrônicas, em Tóquio, no Japão, utiliza um receptor que registra os movimentos da língua do usuário, fazendo com que o outro aparelho reproduza estes movimentos.
Um canudo plástico adaptado em um aparelho gira para os lados conforme o usuário realiza movimentos com a língua em outro aparelho similar. A ação é registrada, transformada em códigos e enviada pela internet que, quando chega ao outro aparelho, reproduz a ação.
Além de transmitir ao vivo a sensação de um beijo, é possível gravá-las e “usá-las” sem a intervenção do outro usuário. Uma declaração dos criadores do sistema afirma que, apenas com a criação, eles ainda estão muito longe de replicar o beijo. “Elementos de um beijo inlcuem a respiração, umidade de língua e o tato. Quando isso for alcançado, teremos um aparelho poderoso”.

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