terça-feira, 24 de julho de 2012

Exoesqueletos artificiais a caminho


A idéia de usar um exoesqueleto que, além de atuar como uma armadura, amplie as capacidades humanas como força, velocidade e capacidade de saltar é fascinante. Mesmo sendo um assunto que nos faz pensar em futuro, os primeiros projetos de criação desse tipo de tecnologia datam de 1890. Obviamente era uma idéia ainda rudimentar mas nessa época, um russo chamado Nicholas Yagin criou um aparato que facilitava os movimentos humanos com auxílio de gás como fonte de energia. Pouco tempo depois, em 1917, um inventor americano chamado Leslie Kelley desenvolveu uma estrutura a vapor com ligamentos artificiais agindo paralelamente aos movimentos do usuário.


Na década de 60, o exército americano montou uma parceria com a General Electric e criou uma vestimenta chamada Hardiman que usava eletricidade e energia hidráulica, permitindo que o usuário ampliasse sua força em até 25 vezes. Entretanto, devido às limitações tecnológicas da época, esse exoesqueleto tinha a sutileza de pesar 680kg e se deslocava a uma velocidade nem um pouco prática.
ExoHand Nos últimos anos, empresas tem apresentado resultados de projetos com exoesqueletos que tem causado inveja ao velho Hardiman. A empresa de robótica alemã Festo divulgou recentemente a ExoHand, um exoesqueleto sofisticado para a mão capaz de reproduzir movimentos motores delicados.
A ExoHand pode vir na forma de um braço robótico ou de um exoesqueleto que é vestido como uma luva. A criação do aparato se destina a três propósitos: aumentar a força e resistência, extender as possibilidades de um braço robótico e assegurar um estilo de vida independente para pessoas com alguma deficiência manual. De fato é espantoso o quanto as mãos e braços robóticos estão se tornando cada vez mais similares tanto na forma quando na funcionalidade humana.

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